quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vamos rir um pouquinho

Desciclopédia de Baixo Guandu - Lazer

São muitas opções disponíveis. De segunda a sábado, a noite, você pode optar por assistir as novelas do Globo ou locar um filme (pirata, claro!!!). Nos domingos, tem o Domingão do Faustão ou o Domingo Legal. Caso não goste de TV, azar o seu!!!
Uma outra opção é andar a famosa Avenida Carlos de Medeiros várias vezes indo e vindo, encontrando sempre as mesmas pessoas, praticamente o point das patricinhas que só dão atenção a quem passa de carro na rua e dos pseudoplayboys, isso mesmo, parecem bois te tão gordos, e uns bombados entupidos de bomba que se mataram na academia no sábado a tarde, para ficarem inchadinhos a noite. Se você vai na rua passear e quer chegar em alguém não esqueça de ir com algum veículo motorizado, do contrário você não terá chance alguma, pois o objetivo das patricinhas lá é ir para o Lixão Motel ou para o fodedouro do morro do Banestes, com vista panorâmica do Guanduzão ao fundo, para dar aquele clima.
O ponto a noite é fazer um rock cazeiro,onde só rola puta e gay,que vai fazer suruba e dançar com os mais feios e usar droga, a cidade é campeã quandu o assunto é droga.Sem falar do lugar popular a esquina do rosado,onde você chega ás 9H da noite e fica alí até 00:00 noite vendo as mesma pessoas, o ponto também é chamado de "esquina do funk", pois todos que estão lá são funkeiros (óbvio,¬¬), até mesmos os que se passam por rockeiros mas são presença garantida em eventos de música setaneja, axé e até o tal rala-bucho.
Esporadicamente ocorre a “feirinha”:1 vez por ano agora! o “up” da cidade! Onde só rola música de mal gosto, praticamente só toca forró rala-bucho, aquele pessoal do morrão dançando todos suados e aquele chubacê subindo pior que o curtume atrás do posto Pinho...Próximo a fonte se reúnem mais uma vez as chamadas patricinhas, com suas amiguinhas também patricinhas locais querendo um pseudoplayboy de carro para poder sair e dizer que estão abafando seguindo para o Matel...Aproveite para vestir a sua melhor roupa de festa e nunca repita o modelito: sempre tem muita gente que marca exatamente a roupa que você esteve no último evento para poder “comentar” depois...
A opção mais animada do fim de semana é o Baile da Terceira Idade, no Canaan Social Clube, ao lado do antigo cinema (que era a única opção de Guandu, mas depois fechou), que infelismente também só toca forró rala-bucho. Recentemente a cidade ganhou um ponto turístico: a capela da Pedra do Souza.
Pra quem tem preguiça, é um “ponto” turístico mesmo, porque os preguiçosos que não tem “coragem” para subir o morro só enxergam um ponto mesmo de lá debaixo. Vá só durante ao dia, pois se for a noite poderá se deparar com vários veículos contendo em seu interior as já citadas patricinhas com seus pseudoplayboys tentando realizar o ato da procriação, não os perturbe, pois algum filhinho de político ou de comerciante local pode chamar outros pseudoplayboys e querer intimidar você.
Há pouco tempo atrás, para chegar até lá, você teria que enfrentar mato e subida sem trilha, até chegar naquele lugar abandonado e diferente do que os olhos costumam ver; hoje, tem trilha definida e a capela foi reformada. O que significa que antes era legal ir lá e agora é um saco!
E também tem a "praça da matriz" onde velhos jogam bola de pau (cujas bolas são de pedra) e crianças brincam na fonte de água achando que é uma piscina, sem se falar das já citadas patricinhas marcando buscando um pseudoplayboy do sexo masculino querendo dar continuidade a espécie, com isso embuchando e segurando um filho de papai com dinheiro para garantir seu próprio futuro sem esforços.

Monjolo


Pedra do Souza

A Menina e a Pedra
 
No alto da Pedra do Souza, em um tempo já passado, algo triste aconteceu que até hoje é lembrado.

Com uma caneta na mão, mergulhei no passado, resolvi contar o fato com meu verso rimado.

Perto da bica d’água, onde tudo aconteceu, as tardes ficaram tristes desde quando ela morreu.

Em um balanço de cipó. A jovem se divertia, seus últimos momentos, no final daquele dia.

O balanço não resistiu e a corda rebentou, muitos metros pedra abaixo, a pobre menina rolou.

Ainda tentaram salvar aquela filha querida, chegaram lá no local já estava sem vida.

O senhor Manoel Gonçalves, da família compadeceu, fincou uma cruz na pedra, e o povo nunca esqueceu.

Rezaram ali três missas, todas pela alma da Marina, e construiu uma capela no alto da colina.

Padre Alonso foi chamado, seguidor da Santa Lei, A Capelinha foi Consagrada, Capelinha de Cristo Rei.

Durante muito tempo ficou abandonada, com o apoio de amigos, está sendo restaurada.

Entre flores nativas e beleza que fascina, faça sua vista, preste uma homenagem à Marina.

Falei de um triste fato que um amigo me contou, palavras de um simples poeta que Deus o bom pai criou.


Autor:

Diomedes Pereira

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

História de Baixo Guandu

Município emancipado em 10 de Abril de 1935, foi praticamente colonizado e ocupado por fluminenses de Cantagalo e imigrantes europeus, principalmente os italianos.
A história de Baixo Guandu está diretamente ligada ao pioneirismo que marcou o começo do século XX na região do vale do Rio Doce. Os trilhos do primeiro trem chegaram em 1907 e somente daí as atividades econômicas foram intensificadas. A madeira abundante era retirada e levada pelos comboios à Capital.
Segundo depoimento de bandeirantes e viajantes que percorreram o baixo do Rio doce desde a segunda metade do século XIX até os meados do século passado, os índios botocudos filhos da terra eram senhores da região compreendendo entre o Rio Doce e o Rio São Mateus.
Os colonos estrangeiros se estabeleceram no vale do guandu e outros no ribeirão do Lage. Em ambas as margens, há, ainda hoje, sinais marcantes da herança europeia no município.
Como que se tivesse havido o desejo de reparar a supressão do Distrito de Baixo Guandu, o Presidente Henrique da Silva Coutinho criou a colônia em 1905, compreendendo esta à área não legítima do Vale do Guandu, até os limites com o município de Afonso Cláudio e com Minas Gerais. Repartida e doada a porção em lotes, estes foram vendidos aos colonos italianos, franceses e espanhóis neles lotados.
A primeira penetração no território do Baixo Guandu, antiga jurisdição do município de Colatina, ocorreu em 1875, quando o major João Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Paraguai, chega à confluência do rio Doce o rio Guandu e ali estabelece o núcleo que deu origem à cidade.
A colonização da região, iniciada pelo major Milagres, teve sua base sedimentada no trabalho de imigrantes europeus de várias procedências, localizada no núcleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba.

domingo, 4 de dezembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

ponto turistico da cidade

Igreja Matriz de São Pedro



Na segunda metade do século XIX, há relatos de que o povoado do Guandu recebeu a visita do padre Francisco de Paula Telles e dos capuchinhos Bento de Búbbio e Miguel do Amor Divino. Logo veio a construção da primeira capela, em 1887, na atual Praça Getúlio Vargas.
Em 1917, a comunidade passou a fazer parte da paróquia de Colatina. Vinte anos mais tarde, por determinação do bispo Dom Luiz Scortegagna, aos 26 de junho, Baixo Guandu foi elevada à categoria de paróquia. A instalação se deu pelo monsenhor Luiz Cláudio de Freitas Rosa, empossando seu primeiro vigário, padre Aristides Taciano, recém ordenado sacerdote.
Foi padre Aristides que iniciou a construção da igreja matriz da nova paróquia, em 1942. Muitos criticaram o tamanho do templo, mas o sacerdote dizia que eles estavam construindo uma igreja para daqui a 50 anos.
Em 1944, padre Alonso Benício Leite assumiu a paróquia, zelando pela construção da matriz. Com o apoio e a participação dos leigos, fez crescer os movimentos religiosos, atuou no setor social, principalmente na educação e fundou a Ordem “Milícia de Cristo”. Em 1950, também inaugurou a Escola Paroquial.
Em 1990, passou a pertencer à Diocese de Colatina. De 1991 até 2004, diferentes padres administraram a Paróquia São Pedro: padre Marcelo Luiz Basoni, padre Carlos Afonso Sperandio, padre Arthur Francisco Juliatti dos Santos e padre Jésus Bento Fioresi. Desde 2005, o pároco desta paróquia é o padre Neil Joaquim de Almeida, que administra 33 comunidades.